Ozzy Osbourne, eterno “Príncipe das Trevas”, partiu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, encerrando um ciclo que ele próprio parecia ter intuído. Ícone absoluto do heavy metal, fundador e voz inconfundível do Black Sabbath, Ozzy atravessou gerações sendo fiel a si — em sua música, sua persona e suas contradições.
Sua morte, confirmada pela família em um comunicado emocionante, deixa um vazio imenso no coração de fãs e na história do rock. A causa não foi divulgada, mas talvez nem importe tanto: a despedida já estava anunciada em vida, nos palcos, nos gestos e nos silêncios.
É estranho pensar que alguém tão marcado pelo excesso, pela transgressão e pela sombra tenha sido também tão sensível ao tempo. O último show parecia mais que um fim de turnê, mas um adeus dito com a dignidade rara de quem sabe a hora de partir.
Ozzy sempre foi mais que uma figura do rock: ele foi símbolo, ruptura, lenda viva. Agora, é memória eterna. Que descanse em paz, cercado pelo som que sempre fez vibrar o mundo!