A banda se apresenta nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Estádio MorumBIS, em São Paulo, com abertura de Richard Ashcroft.
Depois de 15 anos separados, Liam e Noel Gallagher voltam a dividir o mesmo palco e incluem o Brasil na aguardada turnê “Oasis Live ’25”. Para os fãs brasileiros — muitos que cresceram ao som de Wonderwall, Don’t Look Back in Anger e Champagne Supernova — o anúncio é mais que um show: é a chance de reviver um dos maiores capítulos do rock britânico.
Um retorno que parecia impossível
Desde a separação em 2009, poucos acreditavam que os irmãos Gallagher voltariam a trabalhar juntos. O conflito entre os dois se tornou tão emblemático que o Oasis passou anos sendo lembrado mais pelas brigas do que pela música. Por isso, a simples imagem dos irmãos dividindo o palco novamente já carrega um peso histórico — um momento que muitos fãs nunca imaginaram ver de novo. A banda confirmou que a turnê tem foco no legado: não haverá disco novo, apenas a celebração dos clássicos que marcaram gerações.
Por que esse reencontro tem tanta força no Brasil
O Oasis tem uma relação especial com o público brasileiro. As passagens pelo país — em 1998, no Rock in Rio 2001, em 2006 e na última visita em 2009 — se tornaram marcos para quem viveu aquela era do rock no fim dos anos 90 e início dos 2000. Para muitos fãs, o Oasis foi literalmente a porta de entrada para o britpop. E 2025, por coincidência ou destino, também marca os 30 anos do icônico (What’s the Story) Morning Glory?, o álbum que consolidou a banda no mundo todo e moldou a identidade de milhões de jovens. Ou seja: não existe timing melhor.
O que esperar dos shows
Os shows da turnê prometem uma atmosfera de celebração, com um setlist repleto dos maiores sucessos, acompanhado de alguns lados B que se tornaram cultuados com o passar das décadas. A produção deve seguir o padrão grandioso de turnês de estádio, com um visual épico que combina nostalgia e imponência — algo digno de um reencontro tão aguardado. Mas o que realmente deve marcar o público é o clima emocional: ver Liam e Noel dividindo microfones novamente é, por si só, uma experiência histórica. Não haverá músicas inéditas, e isso não é um problema — pelo contrário. O foco nostalgia é exatamente o que os fãs esperam: cantar alto, do começo ao fim, como se 1995 tivesse acabado ontem.
Os desafios que cercam a turnê
Com um nome tão gigantesco quanto Oasis, a expectativa atinge níveis praticamente impossíveis de atender. A banda carrega a responsabilidade de transformar cada apresentação em um momento histórico — e qualquer deslize vira assunto global. Outro ponto é o desgaste físico: Liam, apesar de vir de anos de turnês solo, enfrenta o desafio de manter a voz e o ritmo em uma agenda de shows consecutivos, algo que sempre exige atenção. Além disso, existe o risco inerente a turnês nostálgicas: para alguns, a reunião pode soar como um revival inevitável, feito apenas para capitalizar a saudade. Porém, se bem executada — e tudo indica que será — essa turnê se transforma em algo muito maior: uma homenagem à própria história da banda e ao impacto que ela deixou no rock mundial.
Por que esse momento é único
Se a banda realmente não pretende lançar novas músicas, este pode ser o último grande capítulo do Oasis no auge de sua narrativa: reconciliados, maduros e totalmente conscientes do legado que construíram. Para o Brasil, é mais do que um show. É a chance de reunir gerações — pais, filhos, fãs antigos e novos — todos cantando juntos, como se o mundo inteiro tivesse parado no tempo e voltado ao ano em que o britpop dominava o planeta.




























































































































